Uma contabilidade organizada, escriturada de forma regular e consistente, pode ser utilizada de modo proveitoso por uma entidade na geração de relatórios confiáveis e úteis para a tomada de decisões.
Quando a contabilidade de uma entidade é relegada a 2º plano, normalmente o que ocorre é que os problemas advindos deste relapso se multiplicam: problemas de consistência de dados fiscais, falta de conciliação e coerência de contas, atrasos na escrituração, balanços sem espelhar a realidade patrimonial, etc.
Um exemplo dos possíveis benefícios de uma contabilidade devidamente atualizada e idônea é a distribuição de lucros como alternativa de diminuição de carga tributária. Outra vantagem é a contestação de reclamatórias trabalhistas quando as provas a serem apresentadas dependam de perícia contábil.
“Baratear” a contabilidade, ou fazê-la mero instrumento de apuração de impostos, é desprezar o potencial que tem uma escrituração dos fatos de uma empresa. Por exemplo, contas de custos e cálculos de margens de contribuição e lucro e podem facilitar o processo de elaboração de um orçamento empresarial, bem como avaliar adequadamente determinadas linhas de produtos, filiais ou mesmo desempenho de setores.
A contabilidade é solução quando tratada com respeito e como ciência. É dor de cabeça quando encarada como estorvo burocrático.
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