A Polícia Federal (PF) em Pernambuco cumpriu, na manhã de ontem, um mandado de prisão e 17 de busca e apreensão por meio da operação denominada “Incongruência”, que tem como objetivo coibir atos de corrupção ativa e lavagem de dinheiro cometidos por um funcionário da Receita Federal do Brasil do alto escalão. A Ação resultou na prisão do auditor fiscal Saulo de Tarso Muniz dos Santos, 38 anos, que estava ocupando a função de delegado da instituição em Caruaru há três anos e quatro meses. De acordo com o delegado da PF no município, Raone Aguiar, o servidor vendia blindagem patrimonial, ou seja, “ele mostrava a pessoas jurídicas a vantagem em sonegar imposto. O acusado forjava declarações de Imposto de renda (IR) e o que era ‘poupado’ na declaração ele arrecadava”.
Já os mandados de busca e apreensão são referentes ao bloqueio de 17 dos 40 imóveis pertencentes ao auditor, que estavam em nome de sua mãe, esposa e ex-mulher, que estão sendo indiciadas por lavagem de dinheiro. A PF estima que o patrimônio que o auditor conseguiu levantar com as fraudes está avaliado em R$ 12 milhões, o que é incompatível com o seu salário de funcionário público federal, que se aproxima de R$ 19 mil, incluindo as gratificações. Os empresários beneficiados pelo esquema em diversos estados também estão sendo investigados, segundo informou Aguiar. A PF e a Receita ainda não têm como mensurar os prejuízos causados ao Fisco.
Em meio aos Bens investigados com suspeita de irregularidades estão: edifícios de luxo, lotes em condomínio, pousadas, casas de veraneio - localizados em Caruaru, Gravatá, Recife, Jaboatão dos Guararapes, Maragogi (AL) e Maceió, além de vários carros de luxo. O auditor foi preso em um dos seus domicílios na Capital alagoana. Depois de depor na unidade da Polícia Federal daquele estado, Santos foi encaminhado ao Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, e responderá por crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
As investigações, segundo o delegado Raone Aguiar, tiveram início há dois anos, mas a polícia acredita que há pelo menos cinco anos Santos praticava a fraude de sonegação de impostos. “O auditor foi preso em Alagoas, onde ele tem uma união estável. Esse era mais um de seus domicílios. Tivemos informações de que ele estava de atestado médico desde domingo, quando viajou para Maceió”, contou Aguiar. Ele disse ainda que o auditor se encontrava com os interessados na sonegação em ambientes como restaurantes e bares, por exemplo.
As investigações, segundo o delegado Raone Aguiar, tiveram início há dois anos, mas a polícia acredita que há pelo menos cinco anos Santos praticava a fraude de sonegação de impostos. “O auditor foi preso em Alagoas, onde ele tem uma união estável. Esse era mais um de seus domicílios. Tivemos informações de que ele estava de atestado médico desde domingo, quando viajou para Maceió”, contou Aguiar. Ele disse ainda que o auditor se encontrava com os interessados na sonegação em ambientes como restaurantes e bares, por exemplo.
“Como os empresários já sabiam do esquema, procuravam o auditor para tratar de todo o procedimento. Como isso acontecia fora do ambiente da Receita, fica mais trabalhoso apurar. Outra coisa que ele fazia era declarar seus Bens de modo subfaturado. Se um de seus veículos custava R$ 200 mil, era declarado como se custassem R$ 80 mil”, informou.
Fonte: Portal da Classe Contabil
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